Altary de Souza Ferreira Júnior nasceu no Rio de Janeiro (RJ), em 22 de Maio de 1938. Chegou em Casa de Pedra em 23 de Janeiro de 1961 exercendo um cargo de chefia da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN),residindo portanto em Congonhas, cidade pela qual teve muito apreço e dedicou parte de sua vida e de seu trabalho. Foi casado com Maria Íris Coelho, professora de Congonhas, que teve o cargo de diretora na atual escola Municipal Engenheiro Oscar Weinschenck por mais de 20 anos. Ambos tiveram marcada participação na vida da comunidade, como por exemplo com a distribuição de mudas de árvores durante eventos escolares. Exerceu importantes cargos no estado de Minas Gerais, tais como presidente da AMALPA-Associação dos Municípios da Microrregião do Alto Paraopeba- coordenador no Grupo Siderbrás e Gerente Administrativo da Companhia de Distritos Industriais de Minas Gerais. Além de prefeito de Congonhas por dois mandatos(1977 a 1983 e 1997 a 2000), foi também advogado, sociólogo, pedagogo, psicólogo e conceituado professor de Matérias Pedagógicas e Educação Física lecionando na antiga Escola Técnica General Edmundo de Macedo Soares e Silva, Ginásio Lia Salgado, Fundação Dom Silvério, Colégio Nossa Senhora da Piedade e Escola Estadual Lamartine de Freitas onde foi seu primeiro vice-diretor e veio a se aposentar. Sendo todas as instituições de ensino do município de Congonhas. Por seu dedicado trabalho social recebeu inúmeros títulos, medalhas e diplomas. Foi um dos membros fundadores e efetivos da Academia de Ciências, Letras e Artes de Congonhas - ACLAC - ocupando a cadeira número 1 e membro emérito da Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafaiete. Cidadão, amante da Arte, da Literatura, da Educação e das Causas Ambientais desenvolveu trabalhos relevantes e incansáveis nessas áreas. Entre suas ações destaca-se a Operação Ipê, que consistiu na distribuição à população congonhense de milhares de mudas de espécies arbóreas sobrepondo as de ipês amarelos. Trabalho resgatado através do projeto pedagógico ’‘Nossos ipês’, que deu origem à lei municipal “Ipês de Congonhas e sua preservação”. Esse projeto de grande destaque desenvolvido por mim, o historiador André Candreva e o arquiteto e paisagista Hugo Cordeiro, enalteceu as belas árvores que durante a florada encantam turistas e moradores da histórica Congonhas. Altary faleceu em 09 de setembro de 2016 aos 78 anos em plena florada dos ipês amarelos. Por ter sido meu professor e ter deixado um grande legado eu o homenageio como meu patrono pelo Instituto Histórico e Geográfico de Congonhas.