A reunião mensal de agosto de 2024 do Instituto Histórico e Geográfico de Congonhas aconteceu de maneira diferente em relação às anteriores. Ao invés de auditório, computador, Datashow e microfone, o local escolhido foi a mágica "Serra do Ouro Branco", distante cerca de 36km do centro de Congonhas, onde os presentes saborearam um delicioso "café com quitandas", inclusive o inigualável "cubú" - iguaria somente encontrada, em nossa região, no distrito do Alto Maranhão.

A manhã do sábado, do 31 de agosto de 2024, ficará na memória dos Confrades, Confreiras e convidados que participaram da palestra proferida pelo associado efetivo João Luís Lobo Monteiro de Castro (detentor da Cadeira nº 22) intitulada "A história de Congonhas contada pelas plantas: botânicos e naturalistas na Cidade dos Profetas" durante a visitação no cume da serra. Lugar melhor não havia. Em contato com exuberante beleza natural da porção sul do maciço da cadeia do espinhaço, o local proporcionou a todos uma sensação única, diante de preciosas informações que nos trouxe o palestrante, citando os principais viajantes e naturalistas europeus que passaram pela região no século XIX.

Ainda tivemos a narrativa do historiador Pedro Chaves, de Ouro Branco, que citou os principais fatos históricos sobre Ouro Branco e região.

Presentes também na comitiva do IHGC estavam os técnicos do Escritório Regional do IPHAN em Congonhas, capitaneados por Marília Sinimbú, e Maurizio Minghetti, natural da cidade italiana de Bolonha, em visita à Congonhas.

Na noite anterior ao passeio recebemos do Confrade Correspondente Celso Vaz (Vice-Prefeito de Ouro Branco) a triste notícia de que um incêndio consumia a porção leste da serra do Ouro Branco, e que equipes de brigadistas e do Corpo de Bombeiros estavam no local para o combate às chamas. Havia o temor do passeio ser cancelado. Felizmente o incêndio foi controlado e debelado nesta manhã, permitindo nosso acesso ao parque estadual. E lá do alto constatamos, consternados, que uma grande área foi consumida impiedosamente pelas chamas, proporcionando uma visão desoladora.

O retorno à Congonhas rendeu uma boa prosa durante a viagem. Até a próxima!

Fotos: Guilherme Fontainha, Hugo Cordeiro, Jonathan Reis e Maria Auxiliadora Mendes